Sou otimista e vejo que na última década o Brasil obteve uma moderada estabilidade econômica a qual proporcionou um crescimento econômico ora tímido, ora até razoável, mas pelo menos não fomos intensamente atingidos pelas crises americana de 2008 e pela europeia de 2011/12. Entretanto, observando com maior acuidade nossa economia, verificamos o quanto ainda somos frágeis, e quão grande é o caminho a se percorrer e os desafios a superar.

Em menos de quatro meses o valor do dólar variou mais de 20%, o que evidencia que ficamos ao jugo do que ocorre lá fora, e que temos poucos instrumentos para controlar o valor de nossa moeda frente à moeda americana.
Nosso PIB, outrora pujante, patina em índices cada vez mais baixos, o que sinaliza um desaquecimento econômico, senão uma recessão a médio prazo.
E tudo isso num cenário de tributação extorsiva, que oprime a indústria e o setor de serviços, e de um estado burocrático, pesado e ineficiente.
Que Dilma, com sua visão técnica, abra os olhos a estes problemas e a muitos outros que atravancam nosso progresso, e coloque este país na trilha no crescimento real, e não meramente ilusório, como este a que temos assistido nos últimos anos.