Aproximam-se as eleições municipais e muitos potenciais candidatos estão na expectativa de colocar o bloco na rua com vistas a alcançar o almejado cargo de prefeito.
Muitos dos pleiteantes ao cargo máximo do Executivo Municipal movem-se imbuídos de vaidade pessoal. Outros, pelo desafio decorrente da complexidade do cargo. Alguns, ainda visando expandir o poder de determinado partido em certa região, e assim por diante.
Mas cabe a pergunta: quantos refletem e meditam sobre as dificuldades pertinentes ao exercício de cargo tão relevante e desafiador, especialmente num cenário de implementação de reforma tributária, à qual se atribui o efeito de reduzir arrecadação municipal?
Com efeito, não é raro nos depararmos com candidatos vitoriosos nas urnas mas que vivenciaram grandes fracassos à frente do Executivo Municipal.
O cargo de prefeito não é para aventureiros, ou para meros idealistas. É preciso esfoto, estrutura, resiliência, experiência e maturidade política pois do contrário o insucesso baterá às portas.
Não raro, egressos do Legislativo, vitoriosos no pleito e com a caneta do Executivo na mão se perdem, andam em círculos, titubeiam, vacilam quando confrontados com questões difíceis, enfim, sucumbem perante as diuturnas e complexas demandas municipais.
Candidatos com pequena vivência política igualmente podem sucumbir. Lidar sabiamente com o Parlamento Municipal é para poucos, e exige experiência, maturidade política.
O respeito ao eleitor começa com o questionamento que todo candidato à prefeitura deve fazer: tenho experiência e competência para montar uma equipe qualificada e, junto com esta, administrar as demandas da cidade e de sua população? Quem não se faz esta pergunta é aventureiro e está movido por interesses meramente pessoais, e destes temos de ter distância.
Cargo de prefeito é para corajosos, não para aventureiros irresponsáveis!
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